IMM2009 – dia 10

Lorient – Rochefort Como tinha dito, o dia começou com um pequeno almoço já habitual, uma rápida consulta às notícias na net, e afinação da correia, e atesto de óleo. Cerca de meio litrito em 3000 e tal km não foi muito mau. Depois de uma consulta na recepção do hotel sobre quais os destinos turísticos que o dia recomendava, lá fomos todos a caminho de sul, para mais um dia de turismo. A primeira paragem foi logo no supermercado para abastecer de almoço, para tentar evitar o almoço tardio do dia anterior. Já que estávamos próximo da praia, decidimos que efectivamente nesse dia, “nous mangeons à lá plage”. Vai de inserir a direcção de “Locmariaquer” no amigo Navigon, e uma horita depois lá estávamos nós dispostos a comer ali naquele belo pinhal com vista para a praia, não sem antes tentar apanhar uns raiozitos de sol na areia, e investigar as vida marinha para além das rochas. Almoço feito, novamente na estrada, pois nesse dia também ainda haveriam uns quantos km para fazer, tentando aproveitar as recomendações da recepcionista do hotel. Mapa marcado para a ponta de “Saint-Gildas”, e neste percurso houve a maior preocupação: como o dia estava bastante quente, os minis queixaram-se assim que apanharam trânsito lento, para passar uma ponte em Saint-Nazaire, terra conhecida pelos seus estaleiros navais. Pouco depois, lá chegámos à dita ponta, onde nos deparámos com uma infra-estrutura militar alemã, dos tempos da “muralha do atlântico” que ia dos Pirinéus à Escandinávia, e visava impedir a entrada das forças aliadas durante a 2ª Guerra Mundial. O sítio é bastante convidativo a uma visita, apesar do vento que parece ser uma constante, pela vegetação que mal cresce. Oportunidade para visitar os antigos postos de defesa que alojavam as defesas alemãs, e ainda onde se conseguiam ver alguns “textos”, com grafia tão própria do 3º Reich. O tempo não perdoava, e o sol ameaçava pôr-se quando nos apercebemos de que ainda tínhamos para cima de 200 km outra vez pela frente até ao hotel. Seria mais um dia de chegada tardia, certamente. Na restante viagem, nota especial para a dificuldade que tivemos em encontrar um abastecimento de combustível aberto. Pura e simplesmente naquela parte de França, parecem não existir. A situação começou a ser preocupante, especialmente depois de num posto da TOTAL, que disponibilizava apenas abastecimento por cartão de crédito/débito, constatarmos que nenhum dos nossos cartões era aceite: Nem Visa Electron de nenhum banco, nem AMEX, nem VISA Gold, nem Mastercard… nada! Felizmente existia um posto do “Leclerc” bem próximo, onde os cartões funcionaram. Daqui veio uma nota mental: Pedir um cartão de crédito de outra entidade bancária que não a CGD, pois os cartões deles nestas situações parecem ter propensão a deixar-nos enrascados. A restante viagem fez-se tranquilamente, com uma paragem para esticar as pernas e continuar a sessão de anedotas por walkie-talkie que vinha animando (e despertando) a comitiva. O hotel parecia acolhedor, e a noite foi dormida muito descansadamente.

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